Empreendimento Solaia Garden Home Resort, em Curitiba (PR)
Divulgação Grupo A.Yoshii
Tendência mundial que combina arquitetura e ecologia prioriza a saúde dos moradores e agrega valor imobiliário
Refúgios de bem-estar, espaços de integração com o ambiente natural e verdadeiros oásis: estas são algumas das percepções de quem mora em meio a árvores e jardins floridos, sem precisar abrir mão das comodidades dos centros urbanos. Fruto de planejamento, design e conhecimento de espécies botânicas, o paisagismo sustentável vem transformando as formas de viver em condomínios verticais. Esta tendência mundial, que alinha arquitetura e ecologia, além de valorizar os imóveis, representa um investimento em saúde.
Um estudo de Tendências de Moradia, realizado pela Fipe Zap+, revelou que a proximidade de parques e áreas verdes é a segunda característica mais buscada por potenciais compradores de imóveis (29%). A influência do paisagismo na avaliação imobiliária é reveladora: a plataforma Conecta Imobi aponta que a valorização de empreendimentos com preservação de natureza pode chegar a 30% em relação aos convencionais. Já uma pesquisa conduzida pela Global Garden Report mostrou que 63% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por um apartamento numa região com boas áreas verdes, em busca de qualidade de vida.
O projeto de paisagismo leva em consideração alguns fatores, como orientação geográfica, áreas de insolação, análise de solo, usos e interações dos usuários, entre outros. Ter uma área verde para contemplar, mesmo que seja apenas da janela de um apartamento ou dedicando alguns minutos do dia sob a sombra fresca de uma árvore, não só ajuda a controlar o estresse, mas também torna os ambientes ao redor mais frescos e úmidos. Um bom projeto paisagístico analisa como ocupar os espaços de forma inteligente e seleciona as melhores espécies vegetais para atrair a fauna desejada. Árvores com copas volumosas contribuem para isolar ruídos externos, além de adicionarem beleza e personalidade ao empreendimento.
Um estudo publicado na revista científica Nature Communications, que avaliou 293 cidades europeias, revelou que em áreas arborizadas a temperatura do solo pode ser até 12 graus mais baixa que em locais sem árvores, visto que áreas verdes, que costumam ser permeáveis, permitem maior infiltração das águas, favorecendo o microclima. O design biofílico também auxilia na purificação do ar, trazendo bem estar e o contato com a natureza.
Com o dia a dia cada vez mais atribulado e uma crescente escassez de áreas verdes integradas à paisagem urbana, os edifícios residenciais que investem em paisagismo sustentável — seja para o aproveitamento de pequenos espaços ou para criar miniflorestas — desempenham um papel fundamental na saúde de seus moradores. Além de contribuir para a preservação de espécies botânicas nativas, esses edifícios também utilizam recursos, como a água da chuva para irrigação.
“A concepção de um projeto paisagístico visa, sobretudo, o bem-estar de quem escolheu um condomínio, para morar, sem descuidar da sustentabilidade”, afirma a arquiteta da A.Yoshii, Lorena dos Santos.
A construtora de alto padrão A.Yoshii investe em projetos de paisagismo personalizados para cada um de seus empreendimentos, sempre com foco na sustentabilidade. “Buscamos integrar ao paisagismo ideias inovadoras que priorizam a viabilidade e a sustentabilidade ecológica. Evitamos, por exemplo, utilizar plantas de outros biomas que tenham baixa adaptação ou menor durabilidade por conta do clima local ”, explica.
Plantas nativas
A seleção de espécies nativas nos projetos de paisagismo sustentável da A.Yoshii busca harmonizar beleza e preservação da biodiversidade local. Nos residenciais da construtora, as plantas escolhidas são sempre adequadas ao bioma onde o empreendimento está localizado. “Nos empreendimentos de Campinas (SP), por exemplo, damos preferência a plantas nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, biomas predominantes na região”, conta.
Além de serem naturalmente adaptadas às condições de clima e solo, as espécies nativas preservam uma identidade botânica e ecológica. “Essas plantas devem ser escolhidas considerando a menor manutenção e a adequada inserção no ambiente, aproveitando uma localização estratégica em relação ao sol”, explica.
Com o uso racional de recursos e foco na conservação das espécies botânicas nativas, os empreendimentos da A.Yoshii valorizam o paisagismo sustentável como uma forma saudável e harmoniosa de bem viver. “Árvores e arbustos geralmente ajudam a reduzir a poluição do ar, filtrando e melhorando a qualidade do ambiente. Por isso, em nossos empreendimentos, sempre buscamos integrar plantas de diferentes portes para que, além da estética, elas também ofereçam esses benefícios aos moradores”, explica.
Irrigação eficiente
A coleta da água de chuva nos projetos paisagísticos de quase todos os empreendimentos da A.Yoshii visa o aproveitamento do recurso, respeitando o meio ambiente e promovendo a economia. “Coletada e armazenada em cisternas, a água pluvial é utilizada na irrigação dos jardins e também pode ser destinada à limpeza de áreas comuns e ao uso em descargas de banheiro”, explica.
No paisagismo sustentável, é possível implementar sistemas de irrigação eficientes para reduzir o desperdício de água, como o gotejamento ou a microaspersão localizada. Na A.Yoshii, utilizamos um sistema de irrigação automatizado que permite a distribuição uniforme de água, evitando áreas secas ou excessivamente molhadas nos jardins. “Essa tecnologia é aplicada no empreendimento Solaia Garden Home Resort, localizado em Curitiba (PR), ajudando a evitar o desperdício de água e energia. Outra prática comum são as zonas de irrigação, que atendem às necessidades específicas das plantas em cada área, já que cada espécie requer uma quantidade específica de água, e essa programação ajuda a definir isso”, esclarece.
Uso de materiais naturais e orgânicos
O uso consciente de recursos também envolve a aplicação de materiais naturais no paisagismo, como madeira certificada ou reciclada no mobiliário e vasos, além de pedras e cascalhos permeáveis para permitir a infiltração da água no solo. “A utilização de adubos orgânicos e a poda correta são igualmente aliados nesse tipo de paisagismo. Cada detalhe é pensado para tornar o ambiente mais sustentável”, afirma.
Sobre o Grupo A.Yoshii
Fundado há 59 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente; e A.Yoshii Urbanismo, linha de negócios de condomínios horizontais da construtora. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.
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